CONTO ERÓTICO: Me apaixonei pelo meu primo (Parte II)

  

EAE punheteiros! \o/ Pra quem achou que a história tivesse morrido (e com razão) ELÁ ESTÁ DE VOLTA. PODE FAZER FESTA!! Depois de quase 2 anos sem continuação alguma, a história está de volta. Queria também me desculpar com vocês pelo atraso todo, juro que não vai acontecer mais. Essa parte ficou um pouco grande, mas não dava pra deixar esse capítulo pra depois... Resolvi que a história terá 5 partes, está 50% dividida, faltando alguns ajustes. Então não se preocupem que vocês verão essa história até o final, ok?

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PARTE 1 - PARTE 2 - PARTE 3 - PARTE 4 - PARTE 5

Logo depois acordei, me levantei da cama com meu shorts todo melado de porra (dormia apenas de shorts, aquele tipo esportista bem fininho e curto), fruto daquele lindo sonho, fui em direção ao banheiro do meu quarto e me limpei com um papel higiênico, troquei de shorts e voltei pra cama. Ainda sem conseguir dormir, me revirando de um lado para outro e olhando para o relógio, eram pouco mais de 2:30 da manhã, e o tempo parecia não passar. Então fui a procura de álbum de fotos onde tinham minhas e do Rique nos últimos seis meses que passamos juntos. Quando vi já tinha 'pego no sono' com o álbum de fotos do lado...

Quatro anos mais tarde...

*Amanhece o dia, despertador toca*

Faltava pouco mais de um mês para meu aniversário de aniversário de 18 anos e era o meu primeiro dia de aula na faculdade de publicidade. Estava muito feliz, mal conseguia acreditar.

Eu já morava sozinho desde os 17 anos, minha mãe foi fazer curso técnico fora da cidade por 3 anos, e meu pai tinha saído de casa na minha infância, tinha arrumado outra mulher. Não era uma casa luxuosa como estava acostumado, era um apartamento pequeno com quatro cômodos. Ainda não trabalhava, meu pai pagava pensão e minha mãe sempre mandava algum dinheiro de onde ela estava, vivia 'de boa'.

Pulei da cama, fui me arrumar e tomar café. Apenas conseguir fazer um sanduíche, estava tão ansioso para começo da aula que mal conseguir comer.

Desci e fui pegar um ônibus, já estava quase na hora.Chegando lá o ônibus já estava no ponto, partir correndo e conseguir pegar um lugar vazio. Cerca de uns 5 minutos depois, um garoto veio sentar do meu lado, aparentava ter uns 17 á 18 anos também.

"Beleza cara?" - perguntou ele.
Percebi que ele estava com os olhos grudados no meio de minha calça.

"Tudo certo, e contigo?" - respondi meio intimidado com o olhar dele.
"Tudo beleza. Indo pra faculdade" - perguntou ele.

"Sim, você também?" -  respondi.

"Sim, que bacana né?" - responde ele com um sorriso torto e apertando o volume discretamente na calça.

Eu meio sem jeito respondi "Muito legal, quem sabe iremos estudar até na mesma faculdade" dando uma risada tímida
"É, quem sabe daria essa sorte" - responde ele sorrindo, mas dessa vez olhando no meu olho.

Eu não querendo dar muita pinta pra ele, resolvi pegar o celular e fingir ta trocando mensagens. Meia hora depois o ônibus chegou ao meu destino, eu levantei e disse "Tchau cara já cheguei, boa sorte pra você" ele também se levantou e disse com um sorriso enorme no rosto "Espere aí, eu estudo aqui nessa faculdade". Eu fiquei meio sem jeito e feliz ao mesmo tempo, não conhecia ninguém por lá, seria legal começar com um quase conhecido.

Levantamos e fomos em direção ao portão principal.

"Então, faz que curso aqui cara?" - perguntou ele.
"Publicidade, estou começando hoje" - respondi guardando o celular no bolso
"Eu também. Que legal cara! Que sorte noss... quer dizer... que sorte!" - responde ele meio sem jeito e com um tom de empolgação.

"Soube que tem apenas duas turmas de publicidade aqui... é verdade?" - perguntei.
"Sim... espero que fiquemos na mesma" - responde ele com um tom meio sem jeito.

Sai na frente andando pelo corredor que dava acesso a lista de nomes na área de publicidade e jornalismo.

"EEEEIII, achei as listas e meu nome" - disse em voz alta para ele que estava vindo na minha direção.
"e o meu? não ta aí? olhe para a folha" - perguntou ele num tom irônico, levantando uma das sobrancelhas e apontando para a lista.
"você ainda não disse seu nome, nem nos apresentamos ainda" - falei sem jeito e sorrindo.
"Ah sim... me chamo Bruno, tenho 19 anos, sou natural de Belo Horizonte, estou solteiro..."ahh e calço 43" disse olhando nos meus olhos e mordendo discretamente os lábios.
"Me chamo Pedro, faço 18 anos em breve, sou daqui mesmo de Santa Catarina... e to sozinho também" - de uma risada tímida de canto de boca.
"Ops... esqueceu uma pergunta" - disse ele sorrindo.
"Ahhh sim... Calço 41" - disse dando risada. "pronto, agora não há nada que não saibamos um do outro haha" - falei
"você que acha..." - disse ele dando risada ironicamente.

Trocamos número do telefone. Depois disso fomos para a sala de aula, o Bruno sentou no canto esquerdo, perto de uns amigos que ele já conhecia lá, eu sentei do lado direito. Lá eu conheci outros garotos e garotas da minha idade, em especial uma amiga minha de infância, a Bianca, que não havia há anos, fui muito bom nos encontrar novamente depois de quase uma década. Marcamos dela ir em minha casa a noite ela morava ali perto de mim.
Na volta pra casa eu fui com o Bruno no ônibus maior parte do caminho, ele sempre me olhava no olho e mordia os lábios, ou passava a mão no meio das calças discretamente. Eu não estava confortável com aquilo, apesar de ser gay não queria dar muita pinta, tinha medo da reação dos outros, e nem sabia se ele era gay ou queria algo comigo, poderia ser apenas coisa da minha cabeça.
Mais tarde, ás 20hrs a Bianca chegou em minha casa, sentamos e colocamos o papo em dia. Ela tinha 22 anos e já estava noiva.
Assistimos filmes, jogamos, lanchamos... fizemos a maior bagunça no meu apê logo ela veio perguntar sobre mim, se eu estava namorando, se tava curtindo a faculdade etc... Papo vai, papo vem, ela me perguntou sobre o Henrique;

"cade aquele teu primo que não se desgrudavam?"
"O Rique? ahhh... ele foi para outro estado 4 anos e meio atrás" - respondo meio cabisbaixo.
"oh, sinto muito."

A Bianca volta novamente a me perguntar se estou namorando alguma garota, como se ela quisesse saber algo que não sabe sobre mim. Como confiava nela resolvi desabafar sobre minha vida e opção sexual.

"Bianca, acho que sou gay, sentia atração pelo meu primo, foi a primeira vez que senti isso naquela época. Nunca tive relações com garotas... nem garotos, mas sei que é isso que gosto: de garotos. Passei esse tempo todo pensando no meu primo, como poderia ser nós dois juntos, mas não tenho coragem de falar isso pra ninguém, ou mesmo ter falado a meu primo antes dele ir..." - desabafei a Bianca, fiquei me sentindo muito melhor com o que tinha colocado pra fora.

Ela não parecia muito surpresa com o assunto.

"Nossa Pedro... eu ja desconfiava que você era via.. gay, mas não sabia que estava apaixonado pelo Henrique"
"não fala isso pra ninguém por favor" - falei meio desesperado
"pode confiar em mim" - disse ela.

Aproveitando a situação, falei sobre o Bruno que ela olhava estranho pra mim, e achava que ele estava interessado. Não queria que isso acontecesse.

Ela me responde dando risada;

"Pedro, o Bruno é gay, ele se assumiu no ano passado, inclusive ele é bem amigo meu. Veio falar comigo hoje, disse que não conseguia esquecer um garoto novo que viu hoj..."
"NÃO BIANCA! Não termina  a frase! Não pode ser... o que eu faço?! me ajuda!" - falei desesperado.
"Pedro... porque esse medo todo?! deixe rolar para ver o que acontece. O Bruno é um cara bem simpático, converse com ele na boa, não precisa ficar com medo. Isso é normal, se você é gay ele não precisa saber, mas haja normal com ele e veja até onde vai, quem sabe ele fala isso pra você." - disse ela me confortando.
"Mas não quero isso, tenho medo do que os outros pensem, e o Rique?!... esperei esse tempo todo..."
"O seu primo foi embora tem anos, você nunca disse que gostava dele ou que era gay, ele não adivinhar e vim correndo atrás de você." - disse ela.

Tempo depois a Bianca foi pra casa, o noivo veio buscar ela, que por sinal é bem educado. Passei a noite toda com aquilo na cabeça, um tesão imenso invadia meu corpo, não conseguia me controlar. Peguei meu notebook e coloquei uns vídeos pornô gay que tinha, comecei a bater punheta ali mesmo ouvindo aqueles gemidos de macho, aquela porra quentinha saindo deles... comecei a bater mais forte respiração ofegante até que esporrei em minha barriga. Fui pro banho me limpar, depois fui pra cama.
Na manhã seguinte, levantei cedo da cama, mesmo sem ter faculdade (eram apenas 3 dias aleatórios na semana) e fui ligar para Bianca, queria que ela arrumasse qualquer garota amiga dela que o Bruno não conhecesse para fingir ser minha namorada. Ela não gostou da ideia, mas me ajudou como amiga.

Mais tarde a Camila chegou, ela me disse que a Bianca tinha contado toda história a ela;

"eu não acho legal isso que você esta fazendo... não tenha medo de se assumir gay, de uma chance ao Bruno. Mas já que vamos ser namorados por algumas semanas..." - disse ela meio irônica me empurrando pra cama e se jogando em cima de mim. Começou passar as mãos em meu tórax e dizer que eu iria gostar do que estava para acontecer. Eu me virei e disse que não;

"Pare com isso! Eu não quero transar com você, já disse que sou gay!" - disse irritado.
"Desculpa, eu não conseguir me controlar perto de você. Vou embora..." - disse ela se arrumando.
"Não, espera! Sei que você não fez por mal. Se você tivesse um pênis eu até transaria com você" - disse dando risada e olhando pra ela.

Depois disso ficamos conversando o resto da tarde inteira. Estávamos nos tornando bons amigos, mas não sentia atração por ela, porém queria mostrar pro Bruno que não sou gay.
Tomei coragem e resolvi ligar pro Bruno;

"Alô, Bruno?!
- Pedro? você?!, o que devo a honra?
Sim, sou eu. Pode dar uma passadinha aqui no apartamento hoje? Queria te apresentar alguém junto com uns amigos.
- Claro que posso! Será um imenso prazer."

Deu o meu endereço e marquei pra ele vim as 19hrs. Depois liguei pra Bianca e contei a ela, ela disse que vinha também.
Pouco mais de 18h45 a Bianca chega. Logo em seguida o Bruno chegou também;

"Oi cara, me apresenta aê a casa..." - disse ele com um sorriso no canto da boca.

O local era pequeno, apenas 4 cômodos. Mostrei as duas salas e a cozinha.

"E seu quarto? é tão bagunçado assim que não quer me mostrar?!" - disse ele rindo.
"É até um pouco arrumado, tenho que deixar tudo em ordem" - falei.

Abri a porta e chamei-o para o quarto, ele veio atrás de mim. Fui em direção ao banheiro do meu quarto desligar o chuveiro estava meio aberto ouvi o barulho da porta fechando, era ele que tinha acabado de entrar ali, meu coração acelerou de um jeito que comecei a suar, estava sozinho no quarto apenas eu e ele. Tentei me controlar e em seguida porque ele fechou a porta. Ele disse que foi por costume, 'força do hábito'. Então mostrei meu quarto ao Bruno, ele bem curioso perguntou sobre meu guarda-roupas. Eu abrir e mostrei a ele.

"Nossa, bem arrumado Pedro!" - disse ele.
"Eu faço o possível né.. moro sozinho"

O Bruno começou a mexer nas roupas e acidentalmente abriu minha gaveta de cuecas, onde não tinhas apenas cuecas. Tinha um masturbador que acabei de comprar e umas cuecas jockstrap.

"Não sabia que você era desses viciado em punheta... que nem eu" - disse ele rindo.
"Temos que estar acompanhado do masturbador né" - disse rindo meio sem graça tentando contornar a situação.
"Essas cuecas são interessantes, posso lhe ver usando?!" - disse ele num tom de brincadeira.
Eu apenas ri  e chamei-o de volta para a sala. Ele puxou pelo meu braço, fazendo com que meu corpo colasse no dele, ficando olho a olho;

"Ei, espera!" - disse ele me puxando e me olhando fixamente.
"Você não quer me ver usando o masturbador também não né?!" - disse meio sarcástico e me afastando dele.

Ele me soltou devagar e voltamos para a sala. Eu estava meio nervoso com a ação dele, aquilo me fez ficar fora de mim. Mesmo assim fui apresentar minha tal namorada a ele, e com o coração partido precisava fazer aquilo.

"Bruno, essa aqui é a Camila" - disse.
"Oi Camila" - disse ele.
"Ela é minha... é... na-namorada..." - falei isso olhando nos olhos dele e suando a voz parecia não sair.

Ele parecia não acreditar naquilo, ficou arrasado, tentava não demonstrar, mas percebi. Logo mais ele disse que iria embora. Quando estava indo em direção á porta, eu o chamei;

"Bruno!... espera não vá agora!" - disse desesperado, agindo por impulso.
Ele me olhou rapidamente e parou do lado de fora da porta.
"Ahh.. esqueci de lhe desejar felicidades com sua namorada. Desejo tudo de bom pra vocês" - disse ele me olhando.
"Está passando mal?, porque já vai sem falar com ninguém?" - falei com não soubesse de nada.
"Estou sim, muito mal. Mas nada vai resolver isso" - disse ele olhando pra baixo e saiu.

Eu me senti péssimo, eu sabia que sentia algo por ele, mas tinha que fazer isso. Como iria me assumir gay?! Não conseguia fazer isso. E o Rique?! apesar dele não ter noção que é o meu amor platônico ou saber que sou gay, não conseguia tirá-lo da cabeça. Eu estava realmente sem saber o que fazer.

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Sinopse das próximas partes:

-  porque eu fiz isso com ele?
- "Vamos jogar videogame, Pedro?"
- Você me levou ao céu- a volta inesperada do Henrique 
- Eu não acredito mais em você

Então, o que acharam? Comentem dizendo o que achou da história, se gostou, se odiou, se quer que eu pare, pode dar dicas até de como vocês querem que seja esse final... Só não deixem de comentar.  Lembrando que essa história têm meias verdades nas entrelinhas, não necessariamente desse jeito, mas tem um pouco de verdade do que realmente aconteceu comigo. Comentem por favor :)